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Alimentação e endometriose

Vocês já ouviram esta frase ?você é o que você come? Pois bem… abaixo exemplifico dois artigos de revisão que analisaram como a sua dieta pode interferir nos quadros dolorosos da endometriose!
Sabe-se que algumas doenças são influenciadas pela dieta (resistência insulínica, hipertensão, doença celíaca). A endometriose também pode ser uma delas!

Segundo artigo de revisão, foi avaliado a relação dos ácidos graxos dos alimentos com a liberação de prostaglandinas, que é uma substância liberada no corpo em resposta a um agente inflamatório e que age como defesa do corpo. Os a?cidos graxos n6 (ômega 6) sa?o pro?-inflamato?rios e podem fazer com que a contrac?a?o uterina e os sintomas de dor aumentem, estes são encontrados em óleos vegetais (por exemplo: azeite de oliva, óleo de girassol, óleo de milho, óleo de soja). Já os ácidos graxos n3 (ômega 3) são menos potentes na sua ação inflamatória provocando menos sintomas de dor e/ou cólicas, estes podem ser encontrados em alimentos como: salmão, atum, sardinha, semente de chia, semente de linhaça.

Outro artigo de revisão, verificou que o consumo de vitaminas do complexo B, magnésio além da suplementação de ômega 3 podem exercer um papel anti-inflamatório em pacientes com endometriose.

Uma dieta baseada em vegetais, vitaminas, ômega 3 e magnésio acaba diminuindo a ingesta de proteínas animais e, portanto, diminuindo o excesso de gordura corporal e a produção periférica de estrogênio, podendo controlar/diminuir a dor , já que a endometriose é uma doença estrogênio-dependente.

Portanto, a frase “Você é o que você come” tem um fundo de razão! Fique atenta, consulte um especialista para avaliar sua dieta e dar orientações para o controle da dor.

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