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Cirurgia de endometriose: não há o que temer se a indicação estiver correta e se for feita por um especialista

Muitas EndoMulheres ficam ansiosas com a possibilidade de ter que realizar a cirurgia para retirada das lesões de endometriose. Na maior parte das vezes, essa ansiedade vem do medo de enfrentar o procedimento e os riscos inerentes a qualquer intervenção cirúrgica e da expectativa pela cura. 

É um sentimento absolutamente normal que pode ser atenuado quando o especialista estabelece uma comunicação clara e objetiva com a paciente fazendo com que ela entenda cada passo do processo cirúrgico e quais são as expectativas de desfecho desse tipo de tratamento.

Mas antes disso, há uma outra questão que nem sempre é observada pela portadora de endometriose: saber se a cirurgia é realmente necessária. Talvez por falta de informação ou pela urgência de ficar livre das dores incapacitantes, muitas não questionam seus médicos (que nem sempre são especialistas em endometriose) sobre o procedimento.

Cirurgia sem indicação

Infelizmente, é comum ouvirmos relatos de mulheres que passaram por profissionais que apresentaram a cirurgia como a única forma de tratamento quando havia sim, outra alternativa.

Atualmente, as  indicações para cirurgia de endometriose são bem definidas e quando feitas por um ginecologista especializado, não há o que temer.

Indicações

Nós especialistas, estamos treinados e capacitados para diagnosticar e identificar o estágio da endometriose e todas as outras especificidades que tornam um caso elegível para uma cirurgia. 

Esse conhecimento e a experiência também nos possibilita a abordagem cirúrgica mais adequada que melhore o quadro e que garanta às mulheres qualidade de vida e permita que elas realizem planos futuros como a maternidade, por exemplo.

É um olhar diferente que vai além da doença e dos sintomas. Nenhum especialista sério vai indicar a retirada do útero, se houver outra possibilidade, ainda que ela seja menos radical e de longo prazo.

Portanto, o maior medo não é da cirurgia e sim de realizá-la quando não é necessária. Felizmente, para isso existe a segunda opinião dos especialistas.

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