Blog EndoMater

Endometriose tem cura?

Mesmo com todos os esforços e avanços da ciência,  a endometriose continua sendo uma condição totalmente desconhecida. Uma em cada dez mulheres no mundo que convive com a doença sonha com essa notícia e nós, especialistas, também.

No cenário mais otimista, sabemos que a descoberta de uma solução para esse problema  ainda pode levar algum tempo para acontecer. Antes de desenvolver um remédio, técnica ou terapia para, pesquisadores de todas as partes do mundo tentam desvendar os mistérios da endometriose para encontrar uma “brecha” que dará origem a novos tratamentos de endometriose. Recentemente, tivemos a descoberta envolvendo receptor NPSR1 que abre um novo leque de possibilidades e renovou nossas esperanças.

Qualidade de vida

Mas e enquanto essa cura da ciência não acontece?  Vamos deixar milhões de mulheres vivendo com dor, deixando o sonho da maternidade de lado, abandonado planos profissionais, levando uma vida afetiva vulnerável?

É claro que não!  Se ainda não podemos resolver esse problema no campo da etiologia, vamos curar o dia a dia dessas endomulheres proporcionando a elas qualidade de vida e liberdade, benefícios que pela minha experiência em consultório e na Clínica EndoMater, considero dois tipos relevantes de cura que podem ser alcançadas em curto prazo.

Por enquanto, é o que temos e é no que devemos nos empenhar. O tratamento da endometriose é, portanto, muito mais que gerenciar a dor ou controlar o avanço das lesões, é dar às mulheres a oportunidade de realizarem seus projetos e continuarem sonhando e estabelecendo novos objetivos sendo portadoras de endometriose.

Tratamento Multidisciplinar

Essa cura que eu insisto em mencionar no que escrevo no instagram e nos vídeos que gravo para o meu canal do YouTube já existe e também foi proporcionada pela ciência, pelos conhecimentos já comprovados e disponíveis. Para que ela aconteça é necessário o acompanhamento de um especialista em endometriose, força de vontade, disciplina e perseverança para transformar a vida.

Deixe um comentário