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Receptividade endometrial

Olá, meninas! Tudo bem?? Vamos falar hoje sobre receptividade endometrial em portadoras de Endometriose.

Já sabemos que quase metade das portadores de endometriose terão dificuldade para engravidar, e as taxas de sucesso (taxa de bebê em casa) são menores quando comparadas com mulheres da mesma idade não portadoras. Mas por que isso acontece?

  1. Alteração da anatomia pélvica provocada pelos focos de endometriose pode impedir o encontro entre o óvulo e espermatozoide.
  2. Liberação de prostaglandinas (sinais químicos similares aos hormônios) podem afetar a estabilidade tubária, impedindo a correta liberação dos óvulos e a função do corpo lúteo.
  3. Secreção de substâncias tóxicas para o embrião.
  4. Síndrome do folículo não roto (LUF): cerca de 60% das mulheres com endometriose podem apresentar LUF onde durante o ciclo da ovulação, portanto, o folículo não libera o óvulo, fazendo com que o mesmo não possa ser fecundado.

E como podemos melhorar isso? As portadoras de endometriose podem contar com a eficácia dos tratamentos de reprodução humana aumentando  as chances de gravidez, associado à genética através dos seguintes exames:

Screenging Genético pré-implantacional (PGS) o tratamento de Fertilização in Vitro é mais assertivo, pois os médicos identificam os embriões cromossomicamente saudáveis antes de realizar a transferência embrionária ao útero materno.

Teste de receptividade endometrial (ERA) é necessário para cerca de 25% das pacientes de reprodução humana. Esta porcentagem corresponde às mulheres que possuem a janela de implantação fora do padrão. Apesar das portadoras de endometriose não terem um risco aumentado de deslocamento da janela de implantação, elas estão dentro da média onde 1 de cada 4 pacientes irá precisar deste teste.

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