Olá, meninas! Tudo bem?? Vamos falar hoje sobre receptividade endometrial em portadoras de Endometriose.

Já sabemos que quase metade das portadores de endometriose terão dificuldade para engravidar, e as taxas de sucesso (taxa de bebê em casa) são menores quando comparadas com mulheres da mesma idade não portadoras. Mas por que isso acontece?
- Alteração da anatomia pélvica provocada pelos focos de endometriose pode impedir o encontro entre o óvulo e espermatozoide.
- Liberação de prostaglandinas (sinais químicos similares aos hormônios) podem afetar a estabilidade tubária, impedindo a correta liberação dos óvulos e a função do corpo lúteo.
- Secreção de substâncias tóxicas para o embrião.
- Síndrome do folículo não roto (LUF): cerca de 60% das mulheres com endometriose podem apresentar LUF onde durante o ciclo da ovulação, portanto, o folículo não libera o óvulo, fazendo com que o mesmo não possa ser fecundado.
E como podemos melhorar isso? As portadoras de endometriose podem contar com a eficácia dos tratamentos de reprodução humana aumentando as chances de gravidez, associado à genética através dos seguintes exames:
Screenging Genético pré-implantacional (PGS) o tratamento de Fertilização in Vitro é mais assertivo, pois os médicos identificam os embriões cromossomicamente saudáveis antes de realizar a transferência embrionária ao útero materno.
Teste de receptividade endometrial (ERA) é necessário para cerca de 25% das pacientes de reprodução humana. Esta porcentagem corresponde às mulheres que possuem a janela de implantação fora do padrão. Apesar das portadoras de endometriose não terem um risco aumentado de deslocamento da janela de implantação, elas estão dentro da média onde 1 de cada 4 pacientes irá precisar deste teste.